9 de outubro de 2012

A vida não é só futebol

Da mesma forma que são incutidos determinados valores aos mais novos, também o futebol é introduzido em tenra idade, na verdade nunca parei para pensar onde nasceu esta paixão louca pelo futebol, especificamente pelo Leão. Porém foi algo que assim como um relacionamento entre homem e mulher foi crescendo e quando me dei conta virou um casamento, daqueles com direito a altos e baixos, alegrias e tristezas,  mas que no fundo o que vale é que será para a vida toda.

E essa paixão vai passando de geração em geração,onde o futebol passa a fazer parte da vida dos pequeninos com as idas aos estádios, comprando a camiseta do clube, enchendo a casa com amigos para uma partida pela TV e aos poucos perdemos nossa identidade e ganhamos um escudo com o time do coração.

Aprendi muito com meu pai sobre a vida e muito sobre o futebol. Com ele aprendi a ter gosto pelos estádios e frequentar as arquibancadas. Com ele percorri muitos estádios, já que era comentarista esportivo e muitas vezes fazia a transmissão dos jogos ali sentadinha ao seu lado. Além disso, tive muito do meu aprendizado com meu avô, que me ensinou a amar o Avaí e a respeitá-lo, honrando-o sempre: vencendo ou perdendo. Passávamos horas a fio jogando conversa fora quando o assunto era  futebol, mais especificamente sobre o Leão. Estes dois homens foram fundamentais para a construção da minha identidade, foram também responsáveis por toda minha paixão pelo futebol e pelo meu amor ao Avaí.

Com meu pai e meu avô descobri que futebol é vida, porém nos últimos meses tenho descoberto que a vida não é só futebol.

1 comentários:

É preciso descobrir que temos que colocar o futebol em nossas vidas e, não, nossa vida no futebol, assim como devemos colocar os problemas na nossa vida, mas, jamais, nossa vida nos problemas.
Bighal.