4 de janeiro de 2016

Reforço chegando

O goleiro Renan, ex-Botafogo, é o mais novo contratado do Avaí. A apresentação será realizada na próxima semana.
Renan tem 26 anos e não atuou por nenhum outro time senão o Alvinegro carioca. O arqueiro chega ao Avaí para suprir a ausência de Vagner, titular da equipe no último ano, que foi negociado com o Palmeiras. O novo reforço do Leão para o ano que se inicia estreou como profissional pelo Botafogo em 2008 e, nos sete anos em que defendeu a camisa alvinegra, atuou em 130 partidas oficiais. Renan era reserva imediato de Jefferson. O goleiro teve passagens pelas seleções de base do Brasil.
Renan teve participação de destaque no último Campeonato Carioca, quando substituiu Jefferson, que havia se contundido, e garantiu a classificação do Botafogo para a final do Estadual. Diante do Fluminense, na semifinal da Taça Rio, o Alvinegro perdeu o primeiro jogo por 2 a 1, mas repetiu o placar na partida da volta levou a decisão para os pênaltis. Renan defendeu duas penalidades e ainda converteu a sua cobrança. 

29 de dezembro de 2015

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Como membros da coordenação da Chapa Avaí Mais Forte nas eleições para o Conselho Deliberativo do Avaí Futebol Clube, ocorrida no mês de novembro de 2013, viemos a público esclarecer informações importantes sobre o processo eleitoral ocorrido naquela data, que culminou com a eleição da chapa de situação e posteriormente com a condução de Nilton Machado à Presidência no Clube, para um mandato que acaba de completar seus 2 primeiros anos.
Em meio ao momento delicado pelo qual o Clube atravessa, com um forte clamor por mudanças vindo da imensa maioria da torcida, no último dia 22 de dezembro o Presidente do Clube participou do programa Debate Diário, mesmo dia da reunião do Conselho Deliberativo do Clube em que se discutiram os resultados do ano de 2015 e o orçamento para a temporada 2016. Na ocasião Nilton Machado relatou uma negociação ocorrida 2 dias antes das eleições de 2013, e repassou informações que precisam ser melhor esclarecidas a todos os torcedores e imprensa que acompanha o Avaí Futebol Clube.
Segundo Nilton, a chapa de oposição teria proposto uma fusão das chapas em troca de cargos na Direção do Conselho e da Diretoria Executiva do Clube, com destaque para a Vice Presidência, Diretoria de Futebol e Presidência do Conselho. Diante destas afirmações, queremos esclarecer que:
a) A chapa Avaí Mais Forte, de oposição, era composta de 2 vertentes. A primeira formada por membros da Conselharia Azurra, um grupo de torcedores, sócios e ex-Conselheiros avaianos que há anos reúne-se para discutir ideias para que o Avaí se torne um Clube cada vez mais moderno e competitivo. A segunda formada por notáveis avaianos, entre eles ex-presidentes do Clube, e dezenas de torcedores de suas redes de relações. Estas duas vertentes estiveram unidas pela convicção quanto à necessidade de mudanças na gestão do Clube, e, sobretudo na atuação do Conselho Deliberativo, foco daquela eleição de novembro de 2013.
Importante ressaltar, neste ponto, que as considerações constantes deste texto são exclusivas dos membros da primeira vertente, reservando-se o direito aos membros que integravam a segunda vertente e que participaram do processo eleitoral que se manifestem da forma que lhes aprouver, tudo em nome da independência de atuação que norteou os integrantes da chapa;
b) A reunião ocorreu nas dependências do restaurante de um hotel na Av. Beiramar Norte, em um horário de almoço, sem qualquer caráter de sigilo, sendo inclusive de conhecimento de todos os membros da coordenação e equipe de frente da Chapa 2 – Avaí Mais Forte;
c) A referida reunião vinha sendo proposta, em diversas oportunidades desde o início da disputa eleitoral, pelos integrantes da Chapa 1, da situação, com o argumento de que seria bom para todos que não tivéssemos disputa eleitoral, diferentemente do que foi afirmado pelo Presidente Nilton, que atribuiu à Chapa 2 a iniciativa do encontro. Como parte do jogo democrático, na ocasião decidimos, em reunião da coordenação ampliada da campanha da Chapa 2, por ouvir as proposições da situação sem, entretanto, abrir mão, em hipótese alguma, do objetivo basilar da candidatura que, considerava-se, seria o centro das mudanças dentro do clube, qual seja, a reestruturação do Conselho Deliberativo, para o que concorriam dois elementos inafastáveis: a direção do Conselho Deliberativo (presidência do órgão) e a alteração estatutária;
d) Na reunião citada, estiveram presentes, representando a Chapa 2, o então Conselheiro e ex-diretor do Clube, Cláudio Vicente, o então Conselheiro e membro da comissão de reforma do Estatuto do Clube, Adir José da Silva Júnior, ambos representando os membros da Conselharia Azurra, além de um ex-presidente do Clube o senhor Gerson Basso. Como representantes da Chapa 1, de situação, estiveram presentes o atual Presidente do Clube, Nilton Machado, o atual Presidente do Conselho Deliberativo, Alessandro Abreu, e mais um Conselheiro do Clube, o magistrado Rodrigo Collaço;
e) Iniciada a conversa, a Chapa 1 expôs suas ideias e em seguida a Chapa 2 apresentou seus objetivos nas eleições, que tinham, como já dito, como foco central a reforma estatutária imediata e a mudança radical na atuação do Conselho, para que ele se tornasse efetivamente um órgão democrático, fiscalizador, deliberativo e atuante. Diante desta diretriz principal, informamos aos membros da Chapa 1 que não abriríamos mão de estar à frente do Conselho, para garantir que as mudanças necessárias fossem realizadas, mas que nos comprometíamos – como de fato era proposta de campanha - em compor um Conselho compartilhado, ao que os integrantes daquela chapa demonstraram preocupação dos efeitos desta proposição sobre a gestão do Clube (como possível Diretoria Executiva) diante de um Conselho com presença forte da oposição;
f) A reunião se desenvolveu com os membros da chapa de situação propondo a presença de membros da Chapa 2 na Diretoria Executiva, tendo proposto inclusive que o Conselheiro Cláudio Vicente assumisse a função de Superintendente Executivo, já que Nilton Machado, se eleito Presidente, não teria interesse em envolver-se na gestão diária do Clube. Diante da proposta, afirmamos não ter interesse por ser uma função remunerada e que não teria autonomia para realizar as mudanças necessárias no Clube, e ressaltamos que nesta linha seria mais adequado cumprir o mesmo papel executivo na qualidade de Vice Presidente, sem necessidade de remuneração pelo Clube, atuando em conjunto com o Presidente. Outros cargos e composições foram discutidos, sempre por iniciativa da chapa de situação, até que retornamos à discussão inicial, que representava o foco da Chapa 2 - Avaí Mais Forte, ou seja, a eleição e consequente mudança no Conselho Deliberativo;
g) Reforçamos, então, que as definições sobre cargos e gestão executiva do Clube deveriam ficar para depois das eleições do Conselho, até porque o novo Conselho é que decidiria sobre estes itens, não cabendo negociá-los com antecedência. Assim, informamos que a única forma de composição/acordo naquele momento seria a desistência, naquele momento, do pleito eleitoral por parte da Chapa 1, o que redundaria na eleição da Chapa 2, com a garantia de que os membros daquela Chapa fossem admitidos no novo Conselho deliberativo logo na primeira reunião pós eleição, já em dezembro de 2013, garantindo a reafirmação das diretrizes essenciais de nossa candidatura (que, ressalte-se, era para o Conselho Deliberativo e não para a Diretoria Executiva), que eram – repetimos por importante - a alteração do estatuto e composição paritária do Conselho;
h) A proposta apresentada não foi aceita pela Chapa 1, ocasião em que reforçamos aos presentes a nossa convicção de que a realização de uma eleição para o Conselho Deliberativo com a participação de 2 chapas seria um marco na história do Clube, pela oportunidade de mobilização dos associados e pelo espaço para discussão de ideias, dando por encerrada a reunião.
As informações por nós apresentadas, que representam fielmente o que ocorreu naquela ocasião, demonstram o interesse da Chapa 2 na discussão de alternativas em torno de ideias que pudessem sobrelevar o Clube ao lugar de destaque que merece estar – e não a simples eliminação da concorrência em troca de “bonificações”, como parecia ser o interesse da parte adversa - e, importante, DIVERGEM daquelas apresentadas pelo Presidente Nilton Machado em sua participação no programa Debate Diário.
Considerando que na ocasião da entrevista o Presidente afirmou ter guardado até hoje o pedido formal da Chapa 2 para um acordo em que faria parte da gestão, e sabendo que se trata de um homem com uma história que deve ser respeitada, gostaríamos de convidá-lo a apresentar publicamente as provas de que a referida negociação se deu com base em distribuição de cargos e compartilhamento de gestão, conforme por ele informado, resguardando assim sua imagem.
Cumprindo nosso papel como membros da Chapa 2 – Avaí Mais Forte, de informar a verdade dos fatos relatados, aguardamos por uma manifestação do Presidente Nilton Machado, para que possamos compreender melhor as razões da divergência nas informações.
Florianópolis, 29 de dezembro de 2015.
Adir José da Silva Júnior
Cláudio Roberto Vicente
Membros da Coordenação da Chapa 2 – Avaí Mais Forte
Eleições para o Conselho Deliberativo (2013)

28 de dezembro de 2015

O sonho não acabou

Foto: Marcelo Silva
Estamos chegando ao fim de mais um ano. bate em nossas portas mais um ano cheio de esperanças, planejamentos e renovações. Os avaianos sabem das dificuldades de 2015, mas nem por isso deixou de apoiar o time para que o sonho não acabasse. A verdade é que nem sempre os nossos sonhos dependem apenas da gente. 

Diante de tantas dificuldades que para mim se iniciaram no fim de 2014, não deixei de apoiar em nenhum momento o meu Avaí, mas não posso aceitar que nossa conquista não foi maior por incompetência. Mas a vida segue e certamente juntos faremos grandes mudanças para levar o Avaí para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

Em 2016 estaremos juntos, certamente. O jogo só acaba quando o juiz apita e a bola para de rolar. Assim como na vida. Por isso, desistir jamais. O sonho não acabou!

8 de dezembro de 2015

Nunca é por uma bola - Conselharia Azurra

Em 2014, para o Avaí, nada foi muito diferente dos anos anteriores: caminhão de jogadores contratados; ausência de planejamento em todas as áreas; desastre financeiro - que foi maquiado pela indenização resultante de uma desapropriação de terreno que era de propriedade do clube -; ausência de política de resgate da avaianidade; presepadas costumeiras nas áreas de comunicação e marketing.
Entretanto, teve um detalhezinho que fez parecer que nada disso houvesse: uma bolinha marota que entrou, de pênalti, com vários outros resultados improváveis ajudando na rodada, somados à perda de pontos do América-MG durante o campeonato, transformaram a gestão Nilton Macedo Machado em bem sucedida, em questão de minutos, muito embora ela não tivesse diferido em nada do que se viu nos anos anteriores.
Em 2015 essa bola não entrou.
A vitória era improvável, contra o campeão brasileiro no estádio deles, mas esteve próxima. Nos últimos minutos tivemos dois ou três ataques que, com um pouquinho a mais de qualidade (que não tínhamos), poderiam ter mudado a nossa história para 2016.
Mas não mudaram.
E, bem... Como não achamos que aquela bolinha de pênalti do ano passado transformou a gestão Zunino/Nilton em um case de sucesso, também não achamos que foi a bolinha que não entrou dessa vez que fez com que esta administração fosse um fracasso.
Ela é um fracasso desde sempre.
E é porque são os mesmos que estão por lá. À frente da comunicação, do marketing, das finanças, do futebol.
Não há mudança. Não há por que se fazer de decepcionado agora, arrependido do voto que deu na última eleição, como se tudo o que tivesse sido construído tivesse sido desmanchado.
Se há, efetivamente, um defeito da “nova” administração é a omissão, é a “não construção”, a “não inovação”, é o manter tudo como estava.
O futebol – e praticamente nenhum ramo empresarial – não perdoa que em setores essenciais se mantenham pessoas que ora tomam a instituição como extensão de seus quintais, ora não ampliam seus conhecimentos para fora do muro, ora não abrem seus ouvidos para aqueles que chamam a atenção para os equívocos, ora – e isso é o pior – fazem isso tudo ao mesmo tempo.
O executivo está tomado pelos mesmos, que adotam as mesmas práticas, contrariando a máxima de Einstein de que é “impossível obter resultados diferentes fazendo as mesmas coisas”.
O Conselho Deliberativo, embora tenha propiciado a grande vitória de um Estatuto moderno e atualizado, que ainda nos trará muitos frutos, não exerce a sua função de fiscalização porque ainda constituído sob a égide do Estatuto anterior, sem a necessária oposição, para oxigenar as discussões em torno do clube, apresentando-se como mero apêndice da diretoria.
Não foi por uma bola que caímos. Não estamos mergulhados num 2016 sombrio por uma bola. Estamos colhendo tudo o que plantamos e o que deixamos plantar na nossa terra, outrora fértil.
O que resta? Não é pela diretoria. É pelo Duca da rouparia. É pelo Ademir, que nos emocionou com suas lágrimas sinceras depois do jogo. É por você, mesmo. Participar e não abandonar. Torcer e não virar as costas. Cobrar e não se conformar. E, mais pragmaticamente, se associar, não apenas para ir aos jogos (que ainda são a única ‘retribuição’ que a associação oferece), mas porque em 2017 será esta associação que propiciará a você transformar a sua indignação em mudança, nas urnas.
Para que não dependamos novamente de uma bola.

8 de novembro de 2015

Administrar o Avaí não é um hobby

Por Cláudio Vicente

Administrar o Avaí não é um hobby
Diante da manifestação da esposa do Presidente do Avaí sobre o atual momento vivido por ele frente ao desafio de administrar o clube, com indicações de renúncia, e considerando a repercussão do texto publicado, acredito sejam necessários alguns esclarecimentos acerca do seu conteúdo, sob o risco de que se reproduzam algumas informações que não representam a realidade:

1. Que ele foi alçado à Presidência por ironia do destino: quando na gestão anterior estava no cargo de Vice e acabou assumindo a Presidência, pode-se até dizer que foi por ironia do destino. No entanto, ao final daquele mandato candidatou-se novamente por meio de uma chapa ao conselho, numa eleição em que algumas imoralidades foram cometidas para vencer as eleições, como usar a estrutura do clube para buscar votos, usar o nome do programa de sócios como nome da chapa, aumentar de 100 para 200 o número mínimo de integrantes de cada chapa, e convocar as eleições para dia útil em horário comercial, para que a outra chapa concorrente, formada basicamente por jovens trabalhadores, tivesse dificuldade de votar. Se não desejavam tanto ser eleitos, bastava que tivessem conduzido o processo dentro da moralidade.

2. Que assumiu um clube falido, com débitos milionários: talvez a frase mais repetida pelo então candidato à Presidência foi de que “a dívida é administrável”. Portanto, cabe ao Presidente eleito colocar em prática seu plano, apenas como obrigação. Ademais, como já Presidente na ocasião das eleições, tinha total consciência da situação financeira do clube.

3. Que conseguiu parcelar dívidas e colocar a folha de pagamento do clube no azul: todos sabem que a folha de pagamento esteve (mas não está mais) no azul apenas porque o clube vendeu parte do seu terreno no âmbito da desapropriação para construção do acesso ao novo terminal do aeroporto, assunto amplamente veiculado na mídia. Se o terreno não fosse desapropriado, a situação da folha de pagamento não estaria melhor do que no início do mandato.

4. Que torcedores exigem contratações de peso e se esquecem de que há necessidade de dinheiro: não precisa entender muito de futebol para perceber que o clube está gastando mal, com contratações equivocadas. Um bom uso dos recursos que possui permitiria ter um time bem mais competitivo. Se gasta mal é porque o clube ainda se curva diante de empresários – aqueles que esta administração prometeu afastar do clube. A fórmula adotada é conhecida, e não funciona mais.

5. Que o Presidente viaja de madrugada atrás de patrocínio: o Presidente deslocou para a gerência comercial do clube um funcionário que não poderia mais contribuir, reconhecidamente sem competência para aquela função. E nem esta nomeação, nem o esforço extra estão surtindo efeito, pois o clube bateu seu recorde de permanência sem patrocínio máster. Este é só um exemplo que demonstra que não foram feitas as mudanças necessárias para uma boa gestão.

6. Que o Presidente nunca precisou assumir um clube de futebol para promoção pessoal: o próprio Presidente já declarou publicamente que seu papel seria político e que contrataria um administrador executivo para cuidar da gestão do clube. Deveria saber que no futebol é impossível um Presidente não se envolver diretamente na gestão, mesmo quando existe a figura do executivo. Sobre contratar o executivo, somente o salário de um dos jogadores dispensáveis seria suficiente para esta contratação.

7. Que não está cuidando da sua vida pessoal por dedicação excessiva ao clube: se estava tão atarefado, por que assumiu também a Presidência da Associação de Clubes de Santa Catarina? E a Vice Presidência da Liga Rio-Minas-Sul? Talvez a dedicação exclusiva ao Avaí, clube para o qual foi eleito Presidente, o permitiria fazer o que se propôs quando a ele foi confiado o cargo. A esposa do presidente não tinha a obrigação de conhecer os ônus, principalmente para a família, de se assumir um cargo de tamanha envergadura, mas o Presidente já tinha elementos suficientes para fazer esta avaliação.

Por fim, diante dos desdobramentos deste tema, espera-se que o Conselho Deliberativo do clube tome as providências necessárias para que o Avaí não seja o grande perdedor nesta história, resulte ou não na saída do Presidente, pois o golpe moral imposto a jogadores, comissão técnica e funcionários já aconteceu com este episódio. E que faça mudanças no estatuto, conforme prometido aos seus eleitores na ocasião das eleições, de modo a prover mais democracia, eficiência, transparência e governança ao clube, condição necessária para que o Avaí dê mais algum passo verdadeiro em direção à profissionalização em sua gestão.

1 de outubro de 2015

Caso João Grah

A Polícia Civil responsabilizou dois adultos e dois adolescentes pela morte do torcedor avaiano João Grah, atingido por uma pedra quando voltava do jogo entre Avaí e Paraná, em Curitiba, em setembro de 2014. Os dois maiores de idade foram indiciados, enquanto os menores foram apontados em ato infracional. As identidades dos envolvidos não foram divulgadas pela polícia. Com investigação comandada pelo delegado Osnei de Oliveira, o inquérito foi concluído pela 1ª Vara Criminal de Balneário Camboriú, cidade em que o crime ocorreu. O caso foi para juízo e chegará ao Ministério Público (MPSC) nos próximos dias. Cabe ao MP oferecer a denúncia. Entenda o caso clicando aqui.
Foto: Jamira Furlani/AFC

No meu tempo de criança


Todos os dias quando estou melhor quero voltar a escrever sobre o Avaí. Lembro de quando fui apresentada a ele, quando fui pela primeira vez ao estádio, mas principalmente pelas inúmeras partidas de futebol no campinho da rua. Sim. A gente se divertia horrores naquele pátio de chão batido onde meu avô colocou duas traves improvisadas, nos tirando assim do perigo de jogar no meio das ruas. 


Éramos quinze crianças cheias de energias, doze meninos e três meninas, que quando não estavam na escola, estavam na rua brincando. Um tempo que certamente as crianças de hoje não entenderiam. Apenas duas meninas gostavam de jogar futebol e os meninos sempre abriam espaço quando faltava alguém, por isso, a gente queria ir nem que fosse para sentar no banquinho.

Meu avô, pacientemente, após o almoço me tomava pelas mãos e atravessando a rua, me levava até o campinho para ver aquela turma jogar. E foi assim, que tomei gosto pelo futebol, mesmo não entendendo quase nada, aprendi a sentir prazer toda vez que a bola rolava no meio da poeira. E este prazer cresceu comigo. Se passaram mais de cinquenta anos e até hoje me sinto aquela menininha carregada pelo avô, toda vez que me sento nas cadeiras azuis da Ressacada.

Hoje acordei com muita vontade de escrever sobre o futebol e quando abro a blogosfera percebo que quase nada mudou nesta minha ausência. Infelizmente os birutas continuam soltos, onde o mais importante é ser o mais bem informado, ser o primeiro a trazer a notícia e ser o pai da criança.. Eu me divirto! Quase ou igualmente ao meu tempo de criança.

12 de agosto de 2015

Está em bom lugar. Tenho certeza.

Recebemos hoje a triste notícia do falecimento do amigo avaiano Anderson Climaco. A vida nos prega algumas surpresas que não somos capazes de entender, fazendo de nós simples marionetes. Anderson sofreu um acidente de carro nesta madrugada, onde veio a falecer.

De acordo com Fábio Fejaum, também do DeVirada, o velório está marcado para a partir das 17 h no Cemitério de Coqueiros. Certamente, nos resta a dor e saudade. Que ele siga em Paz e que Deus conforte seus familiares nesta hora tão difícil.

Foto: Fabio Fejaum

28 de março de 2015

Keep Calm Leão


Levanta e vai pro estádio

A mensagem do amigo Educa - para os íntimos - que foi publicada ontem, diz tudo o que esperamos da torcida hoje. Leia, se contagie e vamos para a Ressacada.

"Quem vive a história normalmente não percebe a história acontecendo sob seus olhos. O momento do Avaí é histórico, meus amigos. Vivemos um dos momentos mais críticos de nossa quase centenária história. O risco do segundo rebaixamento estadual é concreto. A tragédia pode acontecer já AMANHÃ. E seria só o começo: com o fiasco regional, a crise institucional se agravaria e seríamos fatalmente rebaixados da Série A, nossa esperança para o futuro. 

Esta é uma mensagem a todos que dizem amar o clube. A todos que tem fotos da faixa "Jamais estarás só" na capa do Facebook. A todos que dizem de boca cheia que estiveram na Ressacada no último jogo de 2007, como se denotasse algum heroísmo. A todos que comemoraram e comemorarão nossas vitórias contra os times grandes na Série A. 

AMANHÃ é o dia de provar a 'Avaianidade'NÃO PODES DEIXAR O AVAÍ CAIR.
A presença da torcida não vai fazer o Tinga acertar dois passes, nem o André Lima acertar o gol. Mas vai criar um clima diferente, a exemplo do que ocorreu no clássico. Vai obrigar esses vermes a terem um pingo a mais de vergonha na cara. Por bem ou por mal. Tu achas que não indo ao estádio estás punindo alguém lá de dentro, espertalhão? Todos esses lixos passarão, sairão da Ressacada, fracassados ou não, e irão viver suas vidas medíocres fora daqui. 

NÓS É QUE HERDAREMOS O AVAÍ E AS RUÍNAS DESSA CAMPANHA RIDÍCULA. 
Então levanta e vai pro estádio! Não pelos jogadores, nem pela diretoria, mas pela camiseta. Ou te lembres, no futuro, que TE RECUSASTE a ajudar o Avaí quando ele mais precisou de ti. "

Eduardo Roberge Goedert

23 de março de 2015

Edital de Convocação

O Conselho Deliberativo do Avaí Futebol Clube volta a se reunir na próxima terça-feira, dia 24 de março, na Ressacada, com primeira convocação marcada para as 19h30. Espero sinceramente que as respostas sejam dadas, já que o que temos tido diariamente como resposta são mentiras. As mentiras não se sustentam e a verdade ainda que tardia sempre prevalece. Vamos aguardar e dar mais um voto de confiança.

2 de março de 2015

Voltei. Voltamos!

Ontem, depois de muito tempo retornei e matei saudade da Ressacada e dos amigos, que ali no parapeito fazem a festa. Aliás, quem retornou também foi o M10, que voltou com gol. E para tornar a festa ainda melhor, era um clássico. Mas nem tudo ficou na festa e no futebol jogado. Foi um clássico tenso que terminou com provocações, mas isso faz parte. O jogo de ontem me lembrou aquela frase: "Nós fumo e jogamo. Não ganhemo, nem perdemo. Emapatemo. Assinado Nicodemo."

Mas a sensação de estar ali me fez lembrar de quando eu me apaixonei pelo futebol. O estádio vibrando, a torcida cantando e os amigos e desconhecidos se abraçando na hora de comemorar o gol. Uma energia tão boa assim só nos pode fazer bem prá saúde né?


16 de janeiro de 2015

E a nova regra de 2013 presidente?

Uram: - Foto: Divulgação INFoesporte
Ao assumir a presidência do Avaí no dia 14 de dezembro de 2013, Nilton Macedo Machado traçou uma nova regra: cada empresário poderia ter, no máximo, quatro jogadores no elenco do Leão. O assunto veio à tona quando o clube estava próximo de fechar um acordo com Eduardo Uram, poderoso agente de atletas e desafeto do ex-presidente João Nilson Zunino. Com pouco mais de um ano no cargo, Macedo descumpriu a regra criada por ele mesmo e Uram já tem 11 jogadores no clube da Ressacada [...]. Fonte: Infoesporte

Alguns dirão que regras foram feitas para serem quebradas, porém o que me admira é que o próprio presidente impôs a regra. Vai ver não fez a conta ainda.

2 de janeiro de 2015

Retrospectiva do Avaí

Foto: Jamira Furlani
O Avaí viveu um 2014 de extremos. Das vaias aos aplausos. Dos sorrisos às lágrimas. Numa temporada em que o acesso era o principal objetivo, o Leão conseguiu chegar no último mês do ano com a sensação de dever cumprido, mas passou por diversos problemas até soltar o grito de comemoração... continuar lendo

Fonte: Infoesporte