28 de dezembro de 2015

O sonho não acabou

Foto: Marcelo Silva
Estamos chegando ao fim de mais um ano. bate em nossas portas mais um ano cheio de esperanças, planejamentos e renovações. Os avaianos sabem das dificuldades de 2015, mas nem por isso deixou de apoiar o time para que o sonho não acabasse. A verdade é que nem sempre os nossos sonhos dependem apenas da gente. 

Diante de tantas dificuldades que para mim se iniciaram no fim de 2014, não deixei de apoiar em nenhum momento o meu Avaí, mas não posso aceitar que nossa conquista não foi maior por incompetência. Mas a vida segue e certamente juntos faremos grandes mudanças para levar o Avaí para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

Em 2016 estaremos juntos, certamente. O jogo só acaba quando o juiz apita e a bola para de rolar. Assim como na vida. Por isso, desistir jamais. O sonho não acabou!

8 de dezembro de 2015

Nunca é por uma bola - Conselharia Azurra

Em 2014, para o Avaí, nada foi muito diferente dos anos anteriores: caminhão de jogadores contratados; ausência de planejamento em todas as áreas; desastre financeiro - que foi maquiado pela indenização resultante de uma desapropriação de terreno que era de propriedade do clube -; ausência de política de resgate da avaianidade; presepadas costumeiras nas áreas de comunicação e marketing.
Entretanto, teve um detalhezinho que fez parecer que nada disso houvesse: uma bolinha marota que entrou, de pênalti, com vários outros resultados improváveis ajudando na rodada, somados à perda de pontos do América-MG durante o campeonato, transformaram a gestão Nilton Macedo Machado em bem sucedida, em questão de minutos, muito embora ela não tivesse diferido em nada do que se viu nos anos anteriores.
Em 2015 essa bola não entrou.
A vitória era improvável, contra o campeão brasileiro no estádio deles, mas esteve próxima. Nos últimos minutos tivemos dois ou três ataques que, com um pouquinho a mais de qualidade (que não tínhamos), poderiam ter mudado a nossa história para 2016.
Mas não mudaram.
E, bem... Como não achamos que aquela bolinha de pênalti do ano passado transformou a gestão Zunino/Nilton em um case de sucesso, também não achamos que foi a bolinha que não entrou dessa vez que fez com que esta administração fosse um fracasso.
Ela é um fracasso desde sempre.
E é porque são os mesmos que estão por lá. À frente da comunicação, do marketing, das finanças, do futebol.
Não há mudança. Não há por que se fazer de decepcionado agora, arrependido do voto que deu na última eleição, como se tudo o que tivesse sido construído tivesse sido desmanchado.
Se há, efetivamente, um defeito da “nova” administração é a omissão, é a “não construção”, a “não inovação”, é o manter tudo como estava.
O futebol – e praticamente nenhum ramo empresarial – não perdoa que em setores essenciais se mantenham pessoas que ora tomam a instituição como extensão de seus quintais, ora não ampliam seus conhecimentos para fora do muro, ora não abrem seus ouvidos para aqueles que chamam a atenção para os equívocos, ora – e isso é o pior – fazem isso tudo ao mesmo tempo.
O executivo está tomado pelos mesmos, que adotam as mesmas práticas, contrariando a máxima de Einstein de que é “impossível obter resultados diferentes fazendo as mesmas coisas”.
O Conselho Deliberativo, embora tenha propiciado a grande vitória de um Estatuto moderno e atualizado, que ainda nos trará muitos frutos, não exerce a sua função de fiscalização porque ainda constituído sob a égide do Estatuto anterior, sem a necessária oposição, para oxigenar as discussões em torno do clube, apresentando-se como mero apêndice da diretoria.
Não foi por uma bola que caímos. Não estamos mergulhados num 2016 sombrio por uma bola. Estamos colhendo tudo o que plantamos e o que deixamos plantar na nossa terra, outrora fértil.
O que resta? Não é pela diretoria. É pelo Duca da rouparia. É pelo Ademir, que nos emocionou com suas lágrimas sinceras depois do jogo. É por você, mesmo. Participar e não abandonar. Torcer e não virar as costas. Cobrar e não se conformar. E, mais pragmaticamente, se associar, não apenas para ir aos jogos (que ainda são a única ‘retribuição’ que a associação oferece), mas porque em 2017 será esta associação que propiciará a você transformar a sua indignação em mudança, nas urnas.
Para que não dependamos novamente de uma bola.

8 de novembro de 2015

Administrar o Avaí não é um hobby

Por Cláudio Vicente

Administrar o Avaí não é um hobby
Diante da manifestação da esposa do Presidente do Avaí sobre o atual momento vivido por ele frente ao desafio de administrar o clube, com indicações de renúncia, e considerando a repercussão do texto publicado, acredito sejam necessários alguns esclarecimentos acerca do seu conteúdo, sob o risco de que se reproduzam algumas informações que não representam a realidade:

1. Que ele foi alçado à Presidência por ironia do destino: quando na gestão anterior estava no cargo de Vice e acabou assumindo a Presidência, pode-se até dizer que foi por ironia do destino. No entanto, ao final daquele mandato candidatou-se novamente por meio de uma chapa ao conselho, numa eleição em que algumas imoralidades foram cometidas para vencer as eleições, como usar a estrutura do clube para buscar votos, usar o nome do programa de sócios como nome da chapa, aumentar de 100 para 200 o número mínimo de integrantes de cada chapa, e convocar as eleições para dia útil em horário comercial, para que a outra chapa concorrente, formada basicamente por jovens trabalhadores, tivesse dificuldade de votar. Se não desejavam tanto ser eleitos, bastava que tivessem conduzido o processo dentro da moralidade.

2. Que assumiu um clube falido, com débitos milionários: talvez a frase mais repetida pelo então candidato à Presidência foi de que “a dívida é administrável”. Portanto, cabe ao Presidente eleito colocar em prática seu plano, apenas como obrigação. Ademais, como já Presidente na ocasião das eleições, tinha total consciência da situação financeira do clube.

3. Que conseguiu parcelar dívidas e colocar a folha de pagamento do clube no azul: todos sabem que a folha de pagamento esteve (mas não está mais) no azul apenas porque o clube vendeu parte do seu terreno no âmbito da desapropriação para construção do acesso ao novo terminal do aeroporto, assunto amplamente veiculado na mídia. Se o terreno não fosse desapropriado, a situação da folha de pagamento não estaria melhor do que no início do mandato.

4. Que torcedores exigem contratações de peso e se esquecem de que há necessidade de dinheiro: não precisa entender muito de futebol para perceber que o clube está gastando mal, com contratações equivocadas. Um bom uso dos recursos que possui permitiria ter um time bem mais competitivo. Se gasta mal é porque o clube ainda se curva diante de empresários – aqueles que esta administração prometeu afastar do clube. A fórmula adotada é conhecida, e não funciona mais.

5. Que o Presidente viaja de madrugada atrás de patrocínio: o Presidente deslocou para a gerência comercial do clube um funcionário que não poderia mais contribuir, reconhecidamente sem competência para aquela função. E nem esta nomeação, nem o esforço extra estão surtindo efeito, pois o clube bateu seu recorde de permanência sem patrocínio máster. Este é só um exemplo que demonstra que não foram feitas as mudanças necessárias para uma boa gestão.

6. Que o Presidente nunca precisou assumir um clube de futebol para promoção pessoal: o próprio Presidente já declarou publicamente que seu papel seria político e que contrataria um administrador executivo para cuidar da gestão do clube. Deveria saber que no futebol é impossível um Presidente não se envolver diretamente na gestão, mesmo quando existe a figura do executivo. Sobre contratar o executivo, somente o salário de um dos jogadores dispensáveis seria suficiente para esta contratação.

7. Que não está cuidando da sua vida pessoal por dedicação excessiva ao clube: se estava tão atarefado, por que assumiu também a Presidência da Associação de Clubes de Santa Catarina? E a Vice Presidência da Liga Rio-Minas-Sul? Talvez a dedicação exclusiva ao Avaí, clube para o qual foi eleito Presidente, o permitiria fazer o que se propôs quando a ele foi confiado o cargo. A esposa do presidente não tinha a obrigação de conhecer os ônus, principalmente para a família, de se assumir um cargo de tamanha envergadura, mas o Presidente já tinha elementos suficientes para fazer esta avaliação.

Por fim, diante dos desdobramentos deste tema, espera-se que o Conselho Deliberativo do clube tome as providências necessárias para que o Avaí não seja o grande perdedor nesta história, resulte ou não na saída do Presidente, pois o golpe moral imposto a jogadores, comissão técnica e funcionários já aconteceu com este episódio. E que faça mudanças no estatuto, conforme prometido aos seus eleitores na ocasião das eleições, de modo a prover mais democracia, eficiência, transparência e governança ao clube, condição necessária para que o Avaí dê mais algum passo verdadeiro em direção à profissionalização em sua gestão.

1 de outubro de 2015

Caso João Grah

A Polícia Civil responsabilizou dois adultos e dois adolescentes pela morte do torcedor avaiano João Grah, atingido por uma pedra quando voltava do jogo entre Avaí e Paraná, em Curitiba, em setembro de 2014. Os dois maiores de idade foram indiciados, enquanto os menores foram apontados em ato infracional. As identidades dos envolvidos não foram divulgadas pela polícia. Com investigação comandada pelo delegado Osnei de Oliveira, o inquérito foi concluído pela 1ª Vara Criminal de Balneário Camboriú, cidade em que o crime ocorreu. O caso foi para juízo e chegará ao Ministério Público (MPSC) nos próximos dias. Cabe ao MP oferecer a denúncia. Entenda o caso clicando aqui.
Foto: Jamira Furlani/AFC

No meu tempo de criança


Todos os dias quando estou melhor quero voltar a escrever sobre o Avaí. Lembro de quando fui apresentada a ele, quando fui pela primeira vez ao estádio, mas principalmente pelas inúmeras partidas de futebol no campinho da rua. Sim. A gente se divertia horrores naquele pátio de chão batido onde meu avô colocou duas traves improvisadas, nos tirando assim do perigo de jogar no meio das ruas. 


Éramos quinze crianças cheias de energias, doze meninos e três meninas, que quando não estavam na escola, estavam na rua brincando. Um tempo que certamente as crianças de hoje não entenderiam. Apenas duas meninas gostavam de jogar futebol e os meninos sempre abriam espaço quando faltava alguém, por isso, a gente queria ir nem que fosse para sentar no banquinho.

Meu avô, pacientemente, após o almoço me tomava pelas mãos e atravessando a rua, me levava até o campinho para ver aquela turma jogar. E foi assim, que tomei gosto pelo futebol, mesmo não entendendo quase nada, aprendi a sentir prazer toda vez que a bola rolava no meio da poeira. E este prazer cresceu comigo. Se passaram mais de cinquenta anos e até hoje me sinto aquela menininha carregada pelo avô, toda vez que me sento nas cadeiras azuis da Ressacada.

Hoje acordei com muita vontade de escrever sobre o futebol e quando abro a blogosfera percebo que quase nada mudou nesta minha ausência. Infelizmente os birutas continuam soltos, onde o mais importante é ser o mais bem informado, ser o primeiro a trazer a notícia e ser o pai da criança.. Eu me divirto! Quase ou igualmente ao meu tempo de criança.

12 de agosto de 2015

Está em bom lugar. Tenho certeza.

Recebemos hoje a triste notícia do falecimento do amigo avaiano Anderson Climaco. A vida nos prega algumas surpresas que não somos capazes de entender, fazendo de nós simples marionetes. Anderson sofreu um acidente de carro nesta madrugada, onde veio a falecer.

De acordo com Fábio Fejaum, também do DeVirada, o velório está marcado para a partir das 17 h no Cemitério de Coqueiros. Certamente, nos resta a dor e saudade. Que ele siga em Paz e que Deus conforte seus familiares nesta hora tão difícil.

Foto: Fabio Fejaum

28 de março de 2015

Keep Calm Leão


Levanta e vai pro estádio

A mensagem do amigo Educa - para os íntimos - que foi publicada ontem, diz tudo o que esperamos da torcida hoje. Leia, se contagie e vamos para a Ressacada.

"Quem vive a história normalmente não percebe a história acontecendo sob seus olhos. O momento do Avaí é histórico, meus amigos. Vivemos um dos momentos mais críticos de nossa quase centenária história. O risco do segundo rebaixamento estadual é concreto. A tragédia pode acontecer já AMANHÃ. E seria só o começo: com o fiasco regional, a crise institucional se agravaria e seríamos fatalmente rebaixados da Série A, nossa esperança para o futuro. 

Esta é uma mensagem a todos que dizem amar o clube. A todos que tem fotos da faixa "Jamais estarás só" na capa do Facebook. A todos que dizem de boca cheia que estiveram na Ressacada no último jogo de 2007, como se denotasse algum heroísmo. A todos que comemoraram e comemorarão nossas vitórias contra os times grandes na Série A. 

AMANHÃ é o dia de provar a 'Avaianidade'NÃO PODES DEIXAR O AVAÍ CAIR.
A presença da torcida não vai fazer o Tinga acertar dois passes, nem o André Lima acertar o gol. Mas vai criar um clima diferente, a exemplo do que ocorreu no clássico. Vai obrigar esses vermes a terem um pingo a mais de vergonha na cara. Por bem ou por mal. Tu achas que não indo ao estádio estás punindo alguém lá de dentro, espertalhão? Todos esses lixos passarão, sairão da Ressacada, fracassados ou não, e irão viver suas vidas medíocres fora daqui. 

NÓS É QUE HERDAREMOS O AVAÍ E AS RUÍNAS DESSA CAMPANHA RIDÍCULA. 
Então levanta e vai pro estádio! Não pelos jogadores, nem pela diretoria, mas pela camiseta. Ou te lembres, no futuro, que TE RECUSASTE a ajudar o Avaí quando ele mais precisou de ti. "

Eduardo Roberge Goedert

23 de março de 2015

Edital de Convocação

O Conselho Deliberativo do Avaí Futebol Clube volta a se reunir na próxima terça-feira, dia 24 de março, na Ressacada, com primeira convocação marcada para as 19h30. Espero sinceramente que as respostas sejam dadas, já que o que temos tido diariamente como resposta são mentiras. As mentiras não se sustentam e a verdade ainda que tardia sempre prevalece. Vamos aguardar e dar mais um voto de confiança.

2 de março de 2015

Voltei. Voltamos!

Ontem, depois de muito tempo retornei e matei saudade da Ressacada e dos amigos, que ali no parapeito fazem a festa. Aliás, quem retornou também foi o M10, que voltou com gol. E para tornar a festa ainda melhor, era um clássico. Mas nem tudo ficou na festa e no futebol jogado. Foi um clássico tenso que terminou com provocações, mas isso faz parte. O jogo de ontem me lembrou aquela frase: "Nós fumo e jogamo. Não ganhemo, nem perdemo. Emapatemo. Assinado Nicodemo."

Mas a sensação de estar ali me fez lembrar de quando eu me apaixonei pelo futebol. O estádio vibrando, a torcida cantando e os amigos e desconhecidos se abraçando na hora de comemorar o gol. Uma energia tão boa assim só nos pode fazer bem prá saúde né?


16 de janeiro de 2015

E a nova regra de 2013 presidente?

Uram: - Foto: Divulgação INFoesporte
Ao assumir a presidência do Avaí no dia 14 de dezembro de 2013, Nilton Macedo Machado traçou uma nova regra: cada empresário poderia ter, no máximo, quatro jogadores no elenco do Leão. O assunto veio à tona quando o clube estava próximo de fechar um acordo com Eduardo Uram, poderoso agente de atletas e desafeto do ex-presidente João Nilson Zunino. Com pouco mais de um ano no cargo, Macedo descumpriu a regra criada por ele mesmo e Uram já tem 11 jogadores no clube da Ressacada [...]. Fonte: Infoesporte

Alguns dirão que regras foram feitas para serem quebradas, porém o que me admira é que o próprio presidente impôs a regra. Vai ver não fez a conta ainda.

2 de janeiro de 2015

Retrospectiva do Avaí

Foto: Jamira Furlani
O Avaí viveu um 2014 de extremos. Das vaias aos aplausos. Dos sorrisos às lágrimas. Numa temporada em que o acesso era o principal objetivo, o Leão conseguiu chegar no último mês do ano com a sensação de dever cumprido, mas passou por diversos problemas até soltar o grito de comemoração... continuar lendo

Fonte: Infoesporte

1 de janeiro de 2015

M10 e a Conselharia Azurra

Aqui estão as fotos da Conselharia Azurra e uma visita ilustre na comemoração do acesso, Clique aqui



Feliz Ano Novo

Depois de uma longa pausa aqui no blog, afinal quem me acompanha de perto sabe bem os "perrengues" que desde de junho/2014 venho travando. O afastamento foi necessário, pois não havia mais como conciliar as duas coisas. 

Por um longo tempo, me dediquei a escrever sobre o clube do meu coração fazendo pelo menos cinco postagens por dia, dependendo dos acontecimentos. Porém, depois de junho/2014, não conseguia mais fazer postagens, mas continue acompanhando tudo que estava acontecendo com o clube e seus dirigentes.

Esta pausa foi boa, afinal, tornou-se um momento de reflexão, principalmente no que se refere a vida pessoal, Me dediquei a minha saúde e a minha família exclusivamente, mas isso não me tirou a alegria de conviver com os meus "amigos de infância" que o Avaí me deu. Amigos estes, que estiveram e estão do meu lado nos momentos mais difíceis, me dando aquela força e não deixando com que eu desanimasse e que lutasse até os últimos segundos do tempo final do jogo.

Todo inicio de ano faço uma lista de prioridades, onde procuro fazer com que elas aconteçam. Uma destas prioridades será postar pelo menos uma postagem diária e fazer com que o blog continue ativo. Espero que consiga.

Além da lista de prioridades, faço meus agradecimentos, apesar de grandes dificuldades tive muito a agradecer em 2014, penso que diante das dificuldades é que encontramos forças que se quer acreditamos que temos. E aproveito para agradecer a cada amigo real ou virtual, a cada leitor e torcedor avaiano, pelo tempo dispensado comigo. Em especial quero agradecer a Conselharia Azurra, onde estão meus amigos mais que especiais que me acompanham há muito tempo. Quero agradecer também a visita do M10, logo depois do acesso. Enfim, como vocês podem ver, tenho muito para agradecer e pouco tempo para lamurias.

Feliz Ano Novo para todos nós e que este ano seja muito azul.