17 de abril de 2013

O peixe morre pela boca

Foto: Ricardo Petcov
"Pênalti claríssimo. No clássico ele falou que a bola não bateu na mão, agora ele não viu. O Célio é sempre assim. Aqui na Ressacada ele nunca dá pênalti para o Avaí, sempre prejudica o Avaí. Ele vem aqui com má vontade. Para ele, empate no clássico é bom. Eu falei para ele que ia falar mal dele e estou falando. Ele nos roubou mais uma vez na Ressacada." - Declaração de Marquinhos após o jogo contra o Criciúma na ressacada

Uma coisa é certa: "o peixe morre pela boca". Não questiono se o Marquinhos está certo ou errado, se a decisão do TJD foi branda ou mesmo se a procuradoria exagera em recorrer. Penso que qualquer profissional e isto se aplica também ao craque avaiano, precisa pensar muito bem no que vai falar e quais as consequências isto pode ter, ou no caso do Marquinhos, como o Avaí pode ser atingido.

Que o jogador em questão precisa ser menos afoito em suas entrevistas e se disciplinar não tenho a menor dúvida, afinal não é porque é craque pode sair por aí dizendo o que bem entender. Por outro lado, é muito estranho o fato de que ele possa ser julgado e ter como pena seis jogos, o deixando fora do catarinense, ou seja, a quem querem prejudicar realmente? 

Agora é aguardar já que a Procuradoria recorreu e uma nova audiência vai acontecer nesta quinta-feira, às 19h. Se houver a suspensão, o Avaí pagará o ônus por ter alguém de boca grande, enquanto todo o restante do Chevetão ficará com o bônus de se ver livre de quem pode incomodar nas semifinais.

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