19 de setembro de 2011

Só tem esse, pode ser?

Ao colocar um produto no mercado, a empresa precisa conhecer as oportunidades, a força de sua marca, as ameaças, mostrando seus potenciais concorrentes, suas fraquezas, para saber se poderá ser indiferente a alguns consumidores, além de ter em mente qual exatamente seu objetivo. Uma boa pesquisa mercadológica para conhecer o mercado, o poder aquisitivo e preferências dos seus possíveis clientes, demanda, além de ações capazes atrair clientes das empresas concorrentes. 

Este produto deverá atender desejos e necessidades para que possa ser vendido, além é claro de ser superior a concorrência, do contrário está fadado ao insucesso. O custo benefício, deverá ser apontado pelo cliente como uma das possíveis tendências a fazê-lo comprar. Se o produto não tiver qualidade e não atender aos desejos e necessidades do consumidor ele simplesmente o deixa  lá, esquecido nas prateleiras. O produto precisa ser ao menos BOM.

Por que estou dizendo tudo isso? Já explico. O Avaí de certa maneira não deixa de ser um produto. E não diferentemente de uma empresa o Clube AVAÍ FC precisa rever estas premissas acima para saber onde está seu grande problema - todo torcedor já sabe. O que acontece com o Avaí é exatamente o que acontece com milhares de produtos espalhados pelos supermercados: sem qualidade, sem custo benefício, vende o que não pode entregar, não atende mais os desejos e necessidades dos seus "consutorcedores". O resultado todos nós estamos vendo, a Ressacada esquecida no canto do Sul da Ilha, silenciosa e sem voz. Uma pena!

Porém o Avaí não pode ser visto como um produto, embora algumas de suas características mostrem isso. O produto AVAÍ por exemplo, nunca será trocado pelo concorrente e na atual situação não irá encher as prateleiras - leia-se arquibancadas. Porém, que fique claro: isso no momento atual, já que os "consutorcedores nutrem uma PAIXÃO pelo clube e isto está irraizado nas veias. Mas é bom que se diga, que a médio e longo prazo, os possíveis "consutorcedores" que estão vindo por aí, mesmo com toda a influência do DNA, não comprarão este produto, caso não se recicle, não se modifique e passe a ser assim quase uma BRASTEMP. Se não houver mudanças, esqueçam. Ou alguém acha que uma criança escolherá um time que não vence, que não é campeão e que traz alegrias? 

Está na hora de toda a cúpula administrativa do Clube AVAÍ FC e não do produto Avaí acordar. Procurem ouvir mais os seus torcedores, dando a eles a oportunidade de ajudá-los a fazer mudanças. Rever todas as possibilidades de fazer com que a torcida seja aproximada do seu clube, dando-lhe mais uma vez orgulho de ser avaiano, de fazê-la encher aquelas prateleiras azuis, que estão tão vazias e silenciosas, mas cheias de vontade de encontrar novamente o seu torcedor. Está na hora de parar com as picuinhas e desculpas. Se existem contratos mal feitos, azar. Se irão perder dinheiro baixando os ingressos, danem-se. Mas neste momento o que vale é dar a oportunidade deste produto continuar vivo e manter-se para sempre no mercado. Graças a Deus o Avaí não é um PRODUTO é PAIXÃO! E só tem esse, pode ser?

4 comentários:

Tem que fazer uma reforma geral, uma faxina. Depois chamar de bagaceira é ofensa aos pais de família e jogadores. E a torcida que se sente ofendida faz o que? Eles podem se negar a falar e nós? Sobrou apenas deixar as cadeiras azuis vazias. Que pena sim!

Marcele

Carmen, assino embaixo, o que falta realmente é um controle de qualidade, e um serviço de atendimento ao consumidor.
abrçs.

Marcele,

Concordo. Falta respeito a nossa torcida.

Abçs

Beto,

A torcida está desacreditada, isso é uma pena, pois é triste ver uma cambada sem responsabilidade diante do sagrado AVAÍ FC.