Carmen
Há meses, não sem sofrer galhofas e protestos, afirmo categoricamente:
1 - 80% dos problemas avaianos sequer existiriam tivéssemos nós uma área de comunicação competente e preocupada com a imagem do clube frente a todas as partes relacionadas;
2 - O rompimento brusco e traumático da diretoria com a torcida não seria resgatada com simples diminuição de valores de ingressos. Algo mais teria de ser feito e isto envolveria a área de comunicação.
À época cheguei a "desafiar" um dos que me chamou de "tanso": "Pois então, faça jogo com portões abertos e verás que não teremos mais do que 10000 expectadores, caso mais nada seja feito".
Os jogos com portões abertos vieram (afinal, a promoção dos sócios não era nada mais do que isto) e a minha tese ficou, infeliz e dramaticamente, comprovada. Portanto, a cara para bater, a ajoelhada no milho, o chamamento a todos os que querem o bem do Avaí com a humildade "ligada" em volume máximo, não são simples fetiche dos que se sentiram traídos: são requisitos OBRIGATÓRIOS para qualquer coisa séria que se queira fazer daqui pra frente e que deveria ter começado ONTEM! Entendam, por favor, os incorrigíveis, apaixonados e essenciais otimistas que se agarraram às últimas tentativas de salvação com base no etéreo, no sobrenatural, nos elementos irracionais que permeiam o futebol, como a paixão, o apoio incondicional e todo o resto: não estávamos e não estamos em lados opostos, tínhamos apenas formas diferentes de ver a solução. Eu, de minha parte, já estou conformado com o rebaixamento há 2 meses, e queria começar a pensar 2012 seriamente há mais tempo. Menos mal que estamos indo todos para a mesma sintonia e podemos começar este processo agora, sem precisar que a matemática dê a última punhalada no nosso sonho, que morreu à míngua.Transformemos tudo o que cerca o Avaí em um grande fórum de discussão, pacífica, ordeira e comprometida.
A série B pode voltar a ser nossa casa ou pode ser apenas uma pousada passageira.
Uma ou outra opção depende do que todos nós faremos.
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